“Trata-se de um modelo hedônico de uma sociedade capitalista hedonista, marcadamente voltado ao consumo, onde ser um “idiota”, um “imbecil completo”, não só não é motivo de desonra — própria e familiar — como se consubstancia num status socialmente tolerado (diria mesmo instigado). É o estereótipo desejável da sociedade globalizada por relações líquidas sob o elo do idioma da velocidade: no falar, no vestir, no relacionar-se, tudo que se refere ao gênero humano passa numa piscadela.” Revista Bula , http://www.revistabula.com/332-mib-musica-imbecil-brasileira-o-sertanejo-universitario-na-era-da-imbecilidade-monossilabica/
Os meios de comunicação de massa cumprem o seu papel: associam a ideia de “ser jovem”, “consumista”, “ampla liberdade”, “ser de sucesso” e “sexo” - o ser que não se importa com nada que não seja o próprio prazer, imediato, rápido, fluido – como modelo de felicidade.
Essa nova música parece refletir a busca da adolescência eterna.
O roteiro de imagem seguido pelos artistas é sempre o mesmo. São jovens e endinheirados, verdadeiros empreendedores de relacionamentos humanos. Um sujeito destemido, porém sensível.
Essa é a situação corriqueira na vida, vivemos sem objetivos éticos e excesso de individualismo, e que como efeito colateral nos traz o medo e a insegurança.
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