Segue um link, resposta de um comentarista a um artigo de Umberto Eco, no blog de Nassif, um dos mais lidos da internet, e que tem como maioria de frequentadores pessoas "acadêmicas" da nossa sociedade "científica" que comumente procura menosprezar e negar a religião.
http://jornalggn.com.br/
Grande abraço a todos.
Por Xiru
Comentário ao post "Experiência jesuítica explica ações recentes do papa"
É uma grande viagem buscar saber sobre a aventura jesuítica pela  América do Sul, entre os séculos XVI, XVII e XVIII, aproximadamente por  200 anos. Quem pode realmente dizer 200 anos? Creio que só os jesuítas e  os arquivos secretos Imperialistas. Esta história é mais secreta do que  a da Guerra do Paraguai que por sua vez é muito mais secreta do que a  do Golpe de 1964.
Os Jesuítas participaram com os índios, a maior parte guarani,  desde o Uruguai, Argentina, Brasil, Paraguai e Bolívia. No Brasil de  hoje, pode-se considerar uma linha reta da parte oriental da Lagoa Mirim  até a foz do Iguaçu, compreendendo uma grande parte do Rio Grande do  Sul, e partes orientais de Santa Catarina e Paraná. Existem ruínas  Jesuíticas espalhadas desde o Uruguai até à Bolívia, Missões e Reduções.  Isto valeu a expulsão dos jesuítas e a matança indiscriminada de quase a  totalidade dos índios pelo domínio da terra, e, muito mais pela ordem  de vida desenvolvida pelos jesuítas e índios. Esta foi a única  experiência de organização humana e humanista, cristã e solidária e tudo  mais de bom para aquele povo que buscou naquela ordem, se integrar  comercial e culturalmente com o mundo. Só buscaram a paz e a felicidade,  com respeito ao ambiente, num culto próprio a natureza, coisa que os  jesuítas souberam respeitar.
Que esta experiência não seja a mãe mas tem uma grande importância  na formação da cultura gaúcha. Tal qual descreveu Érico Veríssimo,com,  Ana Terra, o índio Pedro que é o pai de seu filho Rodrigo, o capitão, os  irmãos e o Pai de Ana Terra que assassinam Pedro porque é índio e só  busca viver. Sobrevive no filho, e pelos outros tantos filhos que a  terra nunca vai parar de parir.
O Brasil era coroa portuguesa, o sertão onde aconteceu a  experiência jesuítica estava bem além de Laguna - SC a linha do tratado  de Tordesilhas. Matou os índios, expulsou os jesuítas, destruiu as  Missões e Reduções depois foi a tribunal internacional usucapir a terra,  o mesmo deve ter acontecido com os espanhóis. Mas o que realmente  importou foi destruir, chamar de bárbaros e esconder do mundo esta  experiência, afinal o humanismo, o amor e o cristianismo assustam as  falsidades amorosas, humanas e cristãs.
No Paraguai uma grande expressão cultural conseguiu sobreviver,  influenciando a ordem espanhola, tanto que junto com a sua  independência, buscou renascer o que lhe valeu também ser arrasado  barbaramente por ser classificado como bárbaro. Alguma coisa de  Paraguai: com reforma agrária, analfabetismo erradicado, linha férrea e  telégrafo por todo território, na primeira metade do século XIX.
Esta história pode através de fragmentos espalhados pela internet  ser reconstituída, para melhor entendimento é interessante conhecer e  compreender o que se passava na Europa nestes tempos de "Humanismo e  Iluminismo", que antecederam as revoluções burguesas e as pressões pelas  quais o clero foi submetido. Com isto talvez auxiliar a compreensão da  época dos Golpes militares pelos quais um indefeso padre teve que  suportar para continuar em luta.
O assunto chama um estudo.

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