Outro dia estava lendo o post do amigo Arnobio Rocha, sobre o que ele chamou de Os Zumbis das Redes Sociais . Mas que já foi chamado de Trolls, Coxinhas e Chorume no mundo virtual.
Isso sempre existiu. Assim como o que já foi chamado de Haters {{com seu famoso slogan: Haters gonna Hate – numa tradução caipirística: odiadores vão odiar ou numa tradução mais cool Irados vão odiar ou numa tradução… Ah, vocês entenderam.}}.
O povo que entra no blog pra xingar, esses eu ignoro e não me preocupam. Mas me preocupa muito um movimento que tenho visto no mundo offline e também nos
É o povo que chamo de “Achista Radical”. Funciona assim: O sujeito nunca leu sobre o assunto mais do que a manchete de um jornaleco, mais do que meia dúzia de memes. Mas como ele acha que é isso mesmo, tanto faz o mundo real.
Daí você mostra dados reais e o que o sujeito faz? Diz que são manipulados pelo governo. É uma tática antiga, você tira o crédito de tudo, em prol daquilo que você acredita. E deste modo fecham-se os canais de diálogo.
Isso não é novo. Na verdade, já na guerra fria o Macartismo utilizava desta tática. Macartismo, para você que por ventura não saiba, foi a perseguição iniciada por Joseph Raymond McCarthy aos comunistas na Guerra Fria.
(...)
Eu sei, conheço a Lei de Godwin, mas não estou chamando ninguém de nazista. Estou apenas exemplificando o resultado prático deste tipo de discussão apolítica. Enquanto o CQC e a mídia como um todo difunde a ideia de que todo político é safado / corrupto. Mesmo nos casos em quê o ódio não é direcionado exclusivamente aos petralhas ou aos coxinhas, estamos caminhando em direção a um abismo conhecido.
E vamos dormir com este barulho.
http://www.imprenca.com/editorial-o-neofascismo-virtual-nao-nao-e-exagero/
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