Estudou jornalismo na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, em São Paulo. Em 1977 começou sua carreira profissional no jornal Versus, para depois lá assumiu o cargo de editora de fotografia. Terminados os anos 1970, Rosa tornou-se professora de fotojornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e passou a colaborar para diversas publicações.
Naquela época, deu início à documentação de festas populares religiosas no Brasil e fez ensaios com crianças que vivem nas ruas da capital paulista. O olhar de Rosa, extremamente humano, buscou desde seus primeiros trabalhos uma autenticidade que virou a marca de seu trabalho.
Em 1984, trabalhou no jornal Folha de S. Paulo e, entre 1985 e 1986, na revista Veja. Neste mesmo ano recebeu Prêmio Abril de Fotojornalismo. Em 1987 fundou a agência Fotograma Fotojornalismo e Documentação, com Emidio Luisi e Ed Viggiani.
Em 1989 a carreira de Rosa passou por uma grande mudança. Nesse ano ela travaria os primeiros contatos com povos indígenas em Altamira (PA). Desde então, um dos seus principais objetos de trabalho é a vida indígena. Sobre o tema escreveu e fotografou os livros Índios - Os Primeiros Habitantes, de 1998; Raízes do Povo Xavante, de 2003, e Festas de Fé, em 2004.
Paralelamente ao trabalho autoral, Rosa dirige desde 1997 a agência StudioR, desenvolvendo trabalhos nas áreas de jornalismo, publicidade e documentação. Em 2004, fundou a organização não-governamental Nossa Tribo, dedicada a projetos voltados à nutrição infantil, edição de livros e postais, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Também realizou diversas exposições individuais e coletivas. Seus trabalhos fazem parte dos acervos do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS – SP), do Museu de Arte de São Paulo, na Coleção Pirelli/MASP, do Museu de Fotografia de Curitiba, além de diversas coleções particulares e galerias no Brasil e no resto do mundo.
“As populações indígenas têm muito a ensinar sobre os segredos da vida e da natureza do Brasil. Para que isso efetivamente ocorra, será preciso apoiá-los em sua luta pela sobrevivência e manter o espírito aberto para aprender com eles.” Rosa Gauditano
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